Os autorretratos ocupam um lugar especial na produção de Telma Saraiva. Em cada imagem, a artista se coloca diante da própria lente, construindo múltiplas representações de si mesma ao longo do tempo.
Essas fotografias não apenas registram sua imagem física, mas também dialogam com suas fases pessoais e artísticas, revelando camadas de intimidade, força e reflexão. Ao se autorretratar, Telma assume o papel de fotógrafa e modelo, questionando a relação entre identidade, memória e criação artística.
Nos autorretratos, encontram-se tanto a busca estética quanto a afirmação da mulher fotógrafa no cenário cultural do Cariri. São imagens que atravessam o íntimo e o coletivo, transformando o “eu” em expressão universal.